Pipoqueiro

Esse é um blog comprometido com assunto de todas as espécies de animais nas mais diversas situações de desagrado a eles.Trata desde cães e gatos de rua, animais de laboratório, tráfico, de circo.
Tem o objetivo de levar essa
realidade pelo viés da educação.
Fazemos palestras, apresentação
circense, festa. Estudamos, pesquisamos,reunimos e
vamos em todos os lugares para
poder conscientizar e tornar o mundo um pouco
mais gentil .

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Prestação de contas " Ação entre amigos" no.2011

Nº de cartelas vendidas 110 ao preço de 5.00 cada - 550,00 cartelas intermediárias durante a noite - 222,00 Total - 772,00 Gastos: 350,00 em prêmios 65,00 aluguel do Lar Frederico Ozanan 5.20 vermífugo Canes 10,00 ração Nero 20,00 coleira antipulgas e sabonete 3.50 agua boricada 3.00 Botox/ remédio anti pulgas e carrapatos. 9,00 6,00 Total: 471,00 Restante: Investimento na confecção de adesivos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Manada de Gigantes


São grandalhões, passam o dia comendo e não se esquecem de nada.
Sua altura pode chegar a 7 metros e o peso, a 6 toneladas dependendo da espécie.  Podem viver até 100 anos.
As fêmeas e os filhotes vivem em grupos de até 30 bichos.
Esse grupo é muito unido e, se um elefantinho machuca, todos param, trazem comida e água e só partem quando ele estiver recuperado.
Já os machos preferem viver sozinhos ou em pequenos grupos.
Querem mais? Tem forte ligação com o grupo familiar são capazes de reconhecer um parente mesmo depois de anos de separação. Ficam de luto com a perda de um membro da família.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Denuncia

O Criminoso para atuar precisa do seu silêncio!

A lei que protege maus tratos aos animais é a lei federal nº 9.605/98.
Art. 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
A pena será de 3 meses a 1 ano de prisão e multa, aumentada de 1/6 a 1/3 se ocorrer a morte do animal.
E a Constituição Federal de 1988 diz, em seu artigo 225, parágrafo 1°, que cabe ao Poder Público:
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade

Algumas ações consideradas maus-tratos:

. Deixar o animal sem agua e comida;
. Abusar sexualmente;
. Espancar;
. Abandonar;
. Obriga-lo a trabalho excessivo alem de sua forças;
. Mante-lo sujo ou o local a qual ele habita;
. Utilizar para rinhas;
. Envenenar;
. Mante-lo preso em corrente;
. Não dar assistência veterinária;

Apoio jurídico
Caso você queira orientação e acompanhamento jurídico, entre em contato com advogados ligados à causa animal:
- Dra. Denise Valente - denise@direitoanimal.org Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / direitoanimal@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (São Paulo/SP)
- Dra. Cristina Greco - ninagreco@uol.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (São Paulo/SP)
- Dra. Miriam A. Serpentino - serpenti@uol.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. - (11) 4221-8400 / 4221-3332 (Santo André/SP)
PROMOTORES DE JUSTIÇA
- Dra. Vânia Tuglio - vmtuglio@mp.sp.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (São Paulo/SP)
- Dr. Laerte Fernando Levai - laertelevai@uol.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. - (12) 3941-8792 ramal 214 (São José dos Campos/SP)
- Dr. Luciano Santana - lucianor@mp.ba.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. - (71) 3103-6833 (Salvador/BA)E
M SÃO PAULO*
A denúncia deve ser verdadeira. Falsa denúncia é crime conforme artigo 340.
Ao discar 190 diga exatamente: Meu nome é xxxx eu preciso de uma viatura urgente no endereço xxxx
porque está ocorrendo um crime neste exato momento.
Ao ser questionado sobre os detalhes do crime: Trata-se de um crime ambiental, pois a senhor(a) estáinfrigindo a lei 9.605/98 e é necessaria a presença de uma viatura.
              Ao chegar a viatura, apresente-se com calma e muita educação. Lembre-se: o policial está acostumado a lidar com crimes graves e não deve estar familiarizado sobre leis ambientais.
             Com a cópia da lei nas mãos vá com o policial á delegacia e faça um B.O (Boletim de Ocorrência). 

terça-feira, 31 de maio de 2011

Para discutirmos


Gabriel Bitencourt - Política Animal

O mau exemplo

23 de abril de 2011


Os meios de comunicação devem ter compromisso com a informação, com a formação e com o desenvolvimento social de boa qualidade, afinal é a sociedade que, em última análise, lhes fornece a concessão para a exploração dos mais diversos tipos de mídia.
Recentemente assisti a um verdadeiro contraexemplo do que se espera da mídia. Confesso que não vi o programa televisivo inteiro, mas a amostra foi o suficiente para tirar esta conclusão.
O programa em questão, veiculado em horário nobre, abordava a relação dos seres humanos com seus animais, com seus gatos, cachorros e até com um ganso. Até aí, nada de relevante, mas, de repente, os animaizinhos de estimação mostrados passaram a ser animais silvestres: um papagaio e um macaco.
Ora, animais selvagens não são pets, não podem ser tratados como animais domésticos. Mais: a legislação brasileira, acertadamente, proíbe que se retirem algumas espécies destes animais de seu ambiente natural, e infelizmente  permite que outras sejam livremente comercializadas.
Quando uma emissora de TV mostra, de forma emocional, a boa relação de uma pessoa e sua família com um animal destes – retirado de seu habitat natural – comprado pelo seu atual tutor, manda um recado subliminar: façam assim, é legal! Comprem macacos, papagaios, jaguatiricas, araras…
Pouco importa a alegação de que os animais silvestres apresentados teriam autorização do Ibama. Enfocamos, aqui, a mensagem transmitida com estas ações.
Lamentável!
Nosso recado: quando você compra um animal silvestre está contribuindo para com o crime, para com o tráfico de animais.
Aliás, se você quer um animal doméstico, não compre, adote um entre tantos cães e gatos que perambulam famintos e carentes pelas ruas de nossa cidade.

sábado, 21 de maio de 2011

Apresentar animais em circo pode dar multa de R$ 5 mil por dia

Agora é lei. Está proibida, em todo território alagoano, a apresentação, manutenção e utilização, sob qualquer forma, de animais selvagens, , ou domesticados, de grande, médio e pequeno porte, nativos ou exóticos, em exibições circenses. A nº 7.173/10 está publicada no e prevê multa diária de até R$ 5 mil por dia de uso do animal.
Pela nova legislação, está permitida apenas a presença de animais domésticos de estimação, desde que eles permaneçam em companhia de seus donos e não sejam utilizados, sob qualquer forma, para em público.
A para esse caso ficará por conta das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos e do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (Ima).
Interdição e multa
O descumprimento da Lei acarretará na imediata do estabelecimento, bem como na dos animais, que deverão ser encaminhados à instituições públicas ou privadas designadas pelo Sistema Nacional do Meio Ambiente com o objetivo de serem avaliados por e receberem tratamento adequado.
O circo que for flagrado realizando apresentação de animais pagará multa de R$ 5 mil por dia de exibição dos bichos. Mesmo valor será aplicado para os estabelecimentos que mantiverem os animais nos ambientes de apresentação.                                                                                           
Também há multa de R$ 500,00 por cada bicho apreendido.
O que for arrecado com as multas será destinado às instituições de aos animais.


Para quem não leva seu cão para passear.

Pena que isso vale somente na espanhola de Girona, lá foi criada uma lei cujo objetivo é diminuir as brigas entre vizinhos por causa de latidos multando quem deixar seu trancado em casa por muito tempo.
Segundo informou o jornal britânico The Telegraph nesta segunda, a cidade recebeu mais de 300 denúncias no ano passado de pessoas reclamando do comportamento dos animais dos vizinhos.
As multas serão aplicadas a quem deixar seus cachorros trancados por mais de seis horas por dia ou em condições não apropriadas por longos períodos. Mas também serão multados quem não passear com seu mascote na coleira e quem permitir que o animal “tome banho” em fontes públicas. Para esses casos o valor pode chegar a 500 euros (cerca de R$ 1.430). Já quem alimentar cães e gatos das ruas pode ter de pagar até 150 euros (cerca de R$ 430).
Apesar de alguns donos de cachorros da cidade catalã terem classificado a nova lei como “absurda”, as autoridades municipais acreditam que ela só será aplicada em casos de disputas. “Nós não iremos de casa em casa para obrigar as pessoas a cumprirem as regras”, disse Enric Pardo, responsável pelo departamento de meio ambiente na prefeitura. “Mas agora nós temos meios de penalizar os donos de cachorros negligentes seguindo uma denúncia de um vizinho”.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mais vitoria se espalhando pelo país!

Projeto cria secretaria de políticas públicas para animais

Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Segundo a primeira-dama Regina Becker (D), controle reprodutivo é uma das preocupações
Segundo a primeira-dama Regina Becker (D), controle reprodutivo é uma das preocupações

O prefeito José Fortunati e a primeira-dama Regina Becker entregaram hoje, 13, à presidente da Câmara Municipal, Sofia Cavedon, o projeto de lei que cria a Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda). A nova pasta tem como objetivo estabelecer e executar políticas públicas destinadas à saúde, proteção, defesa e bem-estar animal. (fotos)

Caberá à secretaria gerir ações, em desenvolvimento e futuras, como os projetos Ressocializa e Bicho Amigo, que atua no controle reprodutivo de cães e gatos, combate aos maus-tratos, educação ambiental e guarda responsável. “Este é um projeto inovador que muitas vezes sofre incompreensão. Tratar de animais de rua e das famílias proprietárias desses animais não impede a preocupação com outros assuntos. Quando pensamos numa sociedade mais harmônica e equânime, é impossível que não pensemos no meio ambiente de forma sistêmica, o que tem estreita relação com a nossa qualidade de vida”, ressaltou Fortunati.

O prefeito também destacou que a criação da pasta resulta da necessidade de melhor atender a grande demanda de ações nesta área, que estavam sendo executadas há dois anos pela Coordenadoria Multidisciplinar de Políticas Públicas para Animais Domésticos (Comppad). “A experiência de trabalho neste período nos mostrou que a Comppad não daria conta da demanda. Por isso, decidimos dar um atendimento mais amplo, com políticas coesas e adequadas", explicou.

A primeira-dama salientou que a nova secretaria terá uma visão humanística, considerando que os animais estão inseridos no meio em que vivemos e têm forte vínculo com as pessoas. “Uma das nossas preocupações é com o controle reprodutivo. Estimativas apontam a existência de milhares de cães e gatos nas ruas da cidade.”

Atribuições - Entre as competências da Seda estão a articulação e a promoção de políticas para os animais, mediante interlocução com a sociedade, agências nacionais e internacionais e poder público. A secretaria terá autonomia para trabalhar as políticas públicas efetivas para animais em situação de risco.

Passeio recreativo para cães


s/t  Frente a FrenteJorge X
Tabela de preço

2 x semana         (1h:30)         08 passeios mês               -175,oo

3x    semana       (1h:30)         12   passeios mês            -  260,00

5x    semana       (1h:30)         20   passeios  mês            - 440,00

Avulso                (1h:30)                                                  -   35,00

Os bairros que atendemos:


CãoVila Ema
Vila Rubi
Esplanada
Jdim das Industrias
Vila Adyanna
Aquarius

Por que levar o cão passear?

Lembre-se: o peixe nada
                    o pássaro voa
                    e o cão caminha.

Nada é mais importante para um cão do que caminhar!
Sua descendencia direta é dos lobos que são capazes de andar até 
10 km a procura de alimentos. Além disso precisam de tarefas. Por isso,
a caminhada é a tarefa mais importante que você pode dar a seu cão.
Caminhar é tanto um exercicío físico como mental para ele. 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Vitória!

Em decisão histórica, Justiça de SP proíbe Le Cirque de usar animais

Pela primeira vez na história do direito brasileiro chega-se a uma decisão judicial de mérito reconhecendo que a atividade circense exploradora de animais caracteriza abuso, prática que viola o dispositivo constitucional proclamado no artigo 225 par. 1º, inciso VII, que veda a crueldade.

LEIA MAIS NO OLHAR ANIMAL: http://bit.ly/jBZvcq

terça-feira, 26 de abril de 2011

A história dos animais de circo

Da puríssima arte dos malabaristas e trapezistas, que se exibiam nas olimpíadas gregas derivaram as atividades circenses que, calcadas na destreza e agilidade humanas, prescindiam do uso de animais.

Espetáculos datados de três séculos antes de Cristo, como o antigo Circo Máximo, foram, mais tarde, desvirtuados pela violência que marcou a história da humanidade. Tornou-se habitual, ao término de uma batalha, exibir, em arenas, os animais exóticos capturados em terras dos inimigos vencidos. Escravizavam-se, não só os derrotados, mas também os animais, que eram convertidos em símbolos de ostentação da subjugação impostas ao povo vencido.

Gladiadores se dispunham a provar sua coragem e força em lutas travadas com animais selvagens no Coliseu (90 d.C), onde milhares deles foram vítimas de uma morte sangrenta. Nessa altura, já surgiam as primeiras companhias circenses, que se multiplicavam pelo mundo.

Ao possibilitarem a conquista pôr novos territórios e pelas riquezas que deles se poderiam extrair, as grandes navegações levaram ao aprisionamento de milhares de animais. Conduzidos de forma precaríssima em porões de caravelas, muitos não sobreviviam ao cativeiro e aos maus-tratos. Os mais resistentes eram utilizados como peças de ornamento e de ostentação pelas Cortes, ou eram destinados aos circos.

Sobre a verdadeira origem do circo que se vale de animais, é valorosa a contribuição do insigne promotor de justiça Laerte Fernando Levai em recente ação civil pública ajuizada contra a exibição de animais em circos:

"Informam os registros históricos que, pelas ruas de Lisboa antiga, diversas formas de escravidão eram ostensivamente apresentadas pela Corte, em funesto desfile onde seguiam, subjugados, homens africanos e animais selvagens arrancados de sua terra. D. Manuel, conhecido como o Venturoso, durante seus habituais passeios do Paço da Ribeiro até o Rossio, gostava de se fazer seguir por um exótico cortejo zoológico, repleto de paquidermes acorrentados, felinos enjaulados, símios barulhentos e pássaros aprisionados, todos vindos de lugares distantes (in “A Fauna Exótica dos Descobrimentos”, Portugal, Edição ELO, 1993) Muitos desses animais cativos passaram a ser exibidos publicamente, ensejando demonstrações de coragem e destreza do domador, o qual os submetia a dolorosos procedimentos de adestramento. Aqueles que não resistiam ao cárcere e aos castigos físicos encontravam apenas na morte a sua libertação.”

Convertidos em meros objetos de recreação, ainda hoje, animais são arrebatados de seu habitat, aprisionados e impedidos de viver segundo sua própria natureza. Não bastasse a sujeição à uma vida reclusa que tolhe sua manifestação natural de comportamentos, o animal é ainda constrangido a condutas que não integram seu repertório natural de comportamentos. O hábito de se entreter à custa do terror, da dor e da morte de animais deu origem a inúmeras práticas cruéis tais como os rodeios, vaquejadas, touradas, caça, rinhas, touradas e espetáculos circenses que se valem de animais.
Visando legitimar tais práticas, a despeito de sua indisfarçável crueldade, o homem criou o pretexto de realizá-las em nome da cultura e do desporto.

Nada mais equivocado, portanto, do que atribuir ao circo de animais valor cultural ou artístico, pois longe de provir de belas tradições, a prática deita raízes na violência e na subjugação que a vaidade humana logrou cultuar e arrastar pelos séculos.

Autoridades policiais e agentes do IBAMA, atendendo aos insistentes reclamos das entidades protetoras dos animais, valem-se de funcionários dos centros controladores de zoonoses para proceder à vistoria dos circos, visando apurar a ocorrência de maus-tratos. Em regra, basta que as condições de higiene, de alimentação e de saúde do animal sejam razoáveis para que as autoridades dêem por infundadas as denúncias relativas a maus-tratos e a abusos.

A questão, entretanto, não se resume aos cuidados com alimentação e higiene dispensados aos animais, mas gira em torno dos castigos que lhes são impostos para que executem os números que divertem a platéia e da privação de liberdade a que são condenados pelas companhias circenses.

A própria reclusão, sobretudo para um animal selvagem, já é, por si só, de extrema e incontestável crueldade. Confinados em pequenas jaulas, são submetidos a constantes viagens, de sol a sol, em precaríssimas condições. Das correntes e das jaulas só se livram para exibir à platéia os números que aprenderam à custa de dor e de castigo. Sobre o tema, é interessante citar Silvana Castignone, professora de Filosofia do Direito da Universidade de Gênova, que em seu livro ”Povere bestie - I diritti degli animali (Veneza, Marsilio Editori, 1999, páginas 79-80):

“Escapa ao bom senso arrebatá-los da floresta ou da savana para levá-los a um ambiente artificial e desconhecido, provocando uma mudança de tal forma radical que não poderia deixar de danificar a psique. A perda da liberdade, para um animal selvagem, é o pior dos fins. E não se justifica a alegação de que hoje em dia a maioria dos animais utilizados no circo seja formada por filhotes nascidos em cativeiro, e não por animais presos em seu lugar de origem. Esse fato, certamente, não é suficiente para modificar suas características etológicas e comportamentais”.

E prossegue a professora:

“Os espetáculos circenses com animais são muito deprimentes, pois a única idéia que transmitem é a de que o homem consegue ‘domar’, ou seja, consegue sujeitar à sua vontade também as feras (provavelmente com maciças doses de tranqüilizantes). Não se trata certamente de uma mensagem educativa para as crianças, as quais representam a platéia privilegiada dos circos, uma vez que o que se ensina é a subjugação, a exploração, o especismo”.

Em parecer técnico solicitado pela Promotoria de Justiça de São José dos Campos sobre o estado neurofisiológico dos animais utilizados em circos, esclarece a bióloga Fernanda Malagutti Tomé:

“A natureza dos animais hoje mantidos em circos, como elefantes, tigres e macacos, está associado à idéia da liberdade. Esses bichos costumam viver em grupos em que a organização social é uma das formas principais de adaptação ao ambiente, repercutindo em todos os níveis da escala evolutiva e em boa parte do comportamento social. Na escala filogenética , tal comportamento envolve ações e respostas inatas aos padrões específicos de cada grupo social, conforme se percebe nos sinais-estímulos. Um animal privado dessas características essenciais de sua espécie, ainda que aparentemente possa estar limpo, bem alimentado e escovado, é certamente um animal que age motivado pelo medo e cuja vida acaba sendo permeada pela angústia. Os comportamentos sociais dos animais, em regra, centralizam-se ao redor de seu território, seja ele definido no espaço em que vive ou no limite geográfico de determinado grupo. A territorialidade limita a população, reduz o risco de combates e estimula a organização social com base nas relações de domínio e submissão. Nada mais anti-natural do que prender um animal da selva em uma jaula ou fazê-lo cumprir números e exibições totalmente contrárias àquilo que ele faria em liberdade.”

Não há dúvida de que os animais têm a sua natureza subvertida ao serem compelidos à prática de inúmeras atividades que não integram, e ainda contrariam, a sua natureza. Assim é que as feras, que naturalmente temem o fogo, são forçadas, ao estalo da chibata, a atravessar arcos em chamas; elefantes a equilibrarem-se sobre banquinhos ou tambores; primatas a pedalarem; ursos a dançarem; camelos a ajoelharem-se, et cetera.

É gritante a miséria da vida desses animais, que perdem não só o direito de viverem livres em seu ambiente natural, mas também o direito de viver de acordo com os hábitos próprios à sua espécie.

Enjaulados e constrangidos a números que desafiam suas características físicas e comportamentais, transformam-se em alvo de risos à custa de castigos que inclui desde mutilação, já que o animal tem suas presas cerradas e garras arrancadas, até punições das mais cruéis como agüilhões elétricos, chibatadas e queimaduras, sem falar das elevadas doses de tranqüilizantes que lhes são ministradas. Só os mais estultos poderiam crer que os animais se curvam submissos ao domador por obra de um exímio adestramento.

A bióloga Fernanda Malagutti Tomé, em parecer já citado, tratou da questão:

“A primeira etapa da doma, principalmente quando o animal é retirado de seu ‘habitat’, consiste em exercer sobre ele ações firmes e hostis, de modo a incutir-lhe medo. Método usual nos circos, por exemplo, é o condicionamento do animal com violência física, mediante golpes com instrumentos contundentes, chibatas e sovelas elétricas. A memória da dor, nesses casos, faz com que os animais aprendam a executar seu número de acordo com a exigência do domador.”

Estarrece pensar que a sociedade, ainda hoje, se possa comprazer de uma atividade que aprisiona, mutila e ridiculariza animais, entretendo-se com o que deveria repudiar. A respeito, cabe transcrever os dizeres do zoólogo Desmond Morris inserta na introdução da obra “The rose-tinted menagerie” de William M. Johnson:

“A idéia de achar graça na visão de animais selvagens coagidos a agir como desajeitados seres humanos, ou a excitação ao ver perigosas feras reduzidas a covardes retraídos por causa de um treinador com chicote em punho é primitiva e medieval. Tal visão de mundo advém do velho conceito de que somos superiores às outras espécies e que temos o direito de manter nosso domínio sobre elas. O primeiro auge desse conceito foi visto durante os massacres no circo romano e, desde então, tem sido mantido vivo através dos ensinamentos religiosos que insistem em colocar o gênero humano acima e apartado de todo o resto da criação.”

Causou comoção, convém lembrar, a crueldade a que foram submetidos três leões, que foram abandonados por um tradicional circo, dentro de uma jaula, em uma praça pública da cidade de Sumaré. Os animais foram encontrados em gravíssimo estado de saúde, como revelou o laudo pericial.

Conforme o documento citado, devido ao estado de inanição, o macho não suportava mais o peso de sua cabeça, apresentando enorme dificuldade para se alimentar. A magreza lhe deixava visível a ossatura; lesões de pele cobriam-lhes várias partes do corpo, sugestivas de queimaduras na testa, prática comum em circos. O animal foi mutilado, pois não possuía garras na pata esquerda; seus caninos superiores foram serrados. Apresentava atrofiamento muscular na coxa, quadril, anca e peito. Uma grande infecção acometeu-lhe a boca e a pata anterior. O animal não era capaz de manter a língua dentro da cavidade oral, apresentando completo relaxamento muscular, indicativo de lesão cerebral. O adiantado grau de desnutrição e de desidratação tornou o felino apático, sem reação a qualquer estímulo. Cerca de vinte dias após terem sido os animais resgatados, o macho veio a óbito.

Irrefutável, deste modo, que não só os animais foram submetidos a terríveis e constantes maus-tratos pelos circenses, mas também expostos à crueldade de serem abandonados em uma situação de confinamento, da qual só poderia decorrer a agonia de uma morte lenta provocada pela privação de água, de alimento e de outros cuidados que devem ser ministrados a animais confinados.

Em foto publicada pelo jornal “Diário Regional”, de 29 de janeiro de 2004, evidencia-se a perversa forma com que os animais são explorados pelos circenses, ao registrar o momento em que a elefanta é forçada a equilibrar-se em um pequeno tambor, onde terá que erguer uma de suas patas. Trata-se de grotesca simulação de equilibrismo, comportamento humano, estranho à sua espécie e ofensivo à sua natureza; indiscutível crueldade que depõe contra a espécie humana e lhe denuncia a arrogância da superioridade que insiste em se arrogar.

Fonte: excerto de representação oferecida por Vanice Teixeira Orlandi, em nome da UIPA, União Internacional Protetora dos Animais, ao Ministério Público do Estado de São Paulo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Festa

Decoração Completa
Levamos e retiramos (orçamento)

 
  • Arco de balões na entrada -100,00 a 150,00
  • Toalha de Cetim - 30,00
  • Painel de E.V.A  - 30,00
  • Piruliteiro            -  35,00
  • Caixa para presente 30,00
  • 20 jogos de toalhas para mesinhas - 3,50 cada
  • Arco de balões na mesa de dedecoração - 100,00 a 150,00
  • 20 enfeites para mesa - 3,50 cada
  • Baleiro com 100 balas 
  • Animação com palhaço - 200,00
  • CD
  • Lembrancinhas - mínimo 30 unidades -

sábado, 8 de janeiro de 2011

Prestação de serviços artísticos

Sensibilizada com a cruel vida dos animais de circo e grande admiradora da arte    
circense e com muita disposição venho desenvolvendo eventos como festas infantis, juvenis, coorporativas e palestras educativas. O cliente tem a grande oportunidade de apreciar a alegria do circo em sua vida tornando um momento inesquesível.
CoreografiasConta com a grande presença do palhaço Catraca, o mágico Peter, sorteios, músicas do grande musical Rei Leão gravado ao vivo na Brodway e uma mesa bem decorativa.
Divirta-se!
É uma maneira de ajudar a vida dos animais e contribuir com os artista de circo.